Há dias em que a perco de vista. Arreda-se daqui e parte não sei bem para onde (há dias em que até sei, mas deixo-a ir, lá sei que está Entregue). Depois, quando se resolve a regressar, vejo-a chegar à janela. Venha debaixo do sol ou venha encharcada da chuva. E eu recebo-a sempre. A minha sorte é que a vou distribuindo a muita gente e assim, se não a encontrar, vou à procura de todas as migalhas de Sara que deixei junto deles, qual Hansel e Gretel, e assim não se perde por completo. Vou recuperando a Sara aos pedaços. Vigilante, sempre.
(Pensamentos embrulhados e embaralhados daquela que sempre Espera. Ele sabe. Sempre mais vigilante que eu.)
2 comentários:
Então Sarita? Andas perdida, querida? Beijinho!*
Por onde andas tu, minha querida? Tenho saudades dos teus textos...! ;)
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